Especialista traz orientações para o mercado pet e reforça recomendações para saúde dos animais de companhia
São Paulo, março de 2020 – A rotina de grande parte da população foi alterada diante da situação causada pelo Covid-19, que já infectou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo. Com isso, os estabelecimentos do setor pet também precisam se adaptar.
Dr. Leonardo Brandão, médico veterinário e coordenador da Comissão de Animais de Companhia (COMAC), reforça as recomendações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) para o setor.
“É importante que os estabelecimentos redobrem a atenção com a higienização constante dos ambientes e cuidem para evitar aglomerações”, comenta.
Serviços de ‘leva e traz’, no caso de pet shops que façam banho e tosa, por exemplo, podem garantir a segurança do animal e protegem o tutor de se expor a algum risco.
Já o e-commerce pode ser um grande aliado do mercado de varejo neste momento para entrega de produtos como medicamentos e ração, por exemplo.
Atendimentos veterinários
Os médicos veterinários estão autorizados pelos governos estaduais a continuar o atendimento clínico e em hospitais, variando de uma região para outra no país. A consulta à distância é proibida, conforme determina o código de Ética do Médico-Veterinário. O atendimento deve ser presencial, com a alternativa de ser realizado em domicílio, conforme a disponibilidade do profissional.
Além disso, a orientação é que apenas um único tutor acompanhe o animal, para evitar a aglomeração de pessoas nas clínicas e pet shops, e que evitem visitar os pets internados.
Outra orientação é reprogramar serviços que não são de urgência ou emergência. Os profissionais também devem ser mais cuidadosos quanto a higienização dos ambientes, limpando o recinto de cada atendimento.
Saúde dos pets
“Mesmo não sendo comprovado a transmissão da doença, é importante os tutores se atentarem à saúde dos pets para mantê-los saudáveis e com a vacinação em dia, afinal, fazem parte da família”, finaliza Dr. Brandão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não há evidência de que animais de companhia possam contrair ou transmitir o Covid-19.
As vacinas para cães e gatos os protegem contra o coronavírus específico dessas espécies. É muito importante que as pessoas saibam que este vírus dos cães e gatos não é transmitido ao ser humano.
Fonte: A COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa cuidar de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos. Sua missão é executar ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.
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